Por: André Jerusalmy

Assim como as criptomoedas, a palavra ‘” token começou a ser utilizada muito frequentemente nos últimos tempos. Em resumo, tokens são representações digitais de um investimento, tais como dinheiro ou ativos no geral.

Atualmente existem alguns tipos de tokens com funcionalidades diferentes, sendo os principais:

• payment token, utilizado para transferências de dinheiro;
• Utility token, que oferece oferece alguma utilidade ao usuário desse token, tais como descontos, promoções, acessos personalizados etc.;
• NTF (non-fungible token) que é a representação de algo único, como por exemplo uma obra artística;
• Security Token, que é a representação de um valor imobiliário, ou seja, atrelado a um título.

Vale ressaltar que todos os dias estão sendo criados tipos de tokens com propósitos e finalidade diversas, inclusive mesclando funcionalidades entre os tokens.

Com a criação desse novo mercado, novas oportunidades de financiamento surgem com os tokens, e nesse contexto os clubes de futebol viram uma grande oportunidade de entrar nesse novo mercado. Em geral, os clubes utilizam os token de utilidade para oferecer aos seus torcedores descontos, promoções, participação em enquetes/votações e acesso a toda sorte de atividades do clube. Há também a utilização do token para garantir o recebimento de direitos creditórios referentes aos direitos sobre um jogador, ou seja, caso esse jogador seja vendido, o possuidor do token terá o direito de receber uma quantia referente a venda para outro time.

Grandes times como: Corinthians, Palmeiras, Santos e Cruzeiro entraram nesse novo mercado e já transacionaram mais de 80 milhões de reais. A tendência é que o número de times aderentes aumente nos próximos anos.

Vale ressaltar que assim como qualquer outro investimento, incorre o risco de perdas, mas também novas oportunidades de bons retornos.