Por: Leonardo Neri
O pagamento instantâneo PIX ganhou os clientes dos bancos de forma quase que automática, uma vez que diferentemente do TED e DOC, que possuem custos para efetivar suas operações.
No entanto, o PIX, segundo o Banco Central, nos últimos meses registrou vazamento de informações do sistema, ao menos 3 vezes, o que totalizou a exposição indevida de 576.785 chaves, com exposição de informações pessoais, como nome, CPF, telefone e a própria Instituição Bancária que o titular possui conta ativa.
Em nota, o Banco Central alegou que o escape desses dados não envolveu informações sigilosas e/ou sensíveis, pois parte delas estariam presentes quando são realizadas transferências por outras formas de negócios digitais, além de serem impressas em cheques, e aparecerem em comprovantes comerciais.
De qualquer forma, é importante salientar sobre os riscos de fraudadores abordarem aqueles que tiveram seus dados vazados, a partir de golpes de engenharia social, tendo em vista que o ciber-criminoso pode se passar por um funcionário do banco, por exemplo, e pedir senhas de cartões ou dados da conta.
É prudente que as instituições financeiras vítimas desses vazamentos comuniquem os possíveis consumidores que tiveram seus dados expostos, bem como sobre medidas preventivas a serem tomadas.
Com a colaboração de Pedro Sobolewski