Publicações

Metrô de São Paulo vira alvo de ação judicial por utilização de imagens dos usuários

09 de março de 2022

Por: Leonardo Neri

Em 03 de março de 2022 foi ajuizada contra o Metrô de SP, uma ação cível pública que visa a proibição da coleta e registros, sem consentimento, dos rostos de usuários. Atualmente, já foram cadastrados, sem autorização dos titulares de dados, cerca de 4 milhões de faces diárias.

A companhia de transporte subterrâneo alega que tal ato é feito apenas com base na segurança social pública.

Assim, a alegação por parte do processo judicial é de que não houve o cumprimento básico da coleta informacional, bem como que teria ocorrido a falta de privacidade e proteção dos dados relacionados às crianças e adolescentes.

A documentação apresentada nos autos, tem como fundamentação o desrespeito a LGPD, ao ECA, CDC e a própria Constituição Federal, além de tratados internacionais em que o Brasil é signatário.

A ação judicial ajuizada perante a Vara da Fazenda Pública de São Paulo, visa a exclusão dessa atividade, cumulado com o pagamento de danos morais coletivos no valor de R$42,8 milhões.

Por fim, a assessoria do Metrô de São Paulo reiterou a obediência aos requisitos legais de aplicação das normas relacionadas, bem como da implementação de monitoramento, além da modernização dos seus sistemas internos com a finalidade de reduzir riscos de segurança pública, como assédio, importunação sexual, furtos e roubos nas plataformas e nos vagões.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/03/03/metro-de-sp-e-alvo-de-acao-inedita-que-pede-fim-do-reconhecimento-facial.htm

Se você tiver alguma dúvida sobre os assuntos abordados nesta publicação, entre em contato com qualquer um dos advogados listados abaixo ou com seu contato habitual do Mazzucco&Mello.

Leonardo Neri

+55 11 3090-7303

leonardo.neri@br-mm.com

Esta comunicação, que acreditamos poder ser de interesse para nossos clientes e amigos da empresa, destina-se apenas a informações gerais. Não é uma análise completa dos assuntos apresentados e não deve ser considerada como aconselhamento jurídico. Em algumas jurisdições, isso pode ser considerado publicidade de advogados. Consulte o aviso de privacidade da empresa para obter mais detalhes.

Áreas Relacionadas

Profissionais Relacionados