Por: Leonardo Neri
No último dia 17, quinta-feira, uma das alas de oposição, a chapa ‘Academia’, contestou as afirmações feitas pelo presidente do conselho deliberativo do clube Seraphim del Grande. Essas afirmações, feitas de forma incisiva e forte, atribui a oposição presidencial a responsabilidade pelo vazamento de seus dados pessoais, incluindo número telefônico, CPF, chave PIX, além de um diálogo privado envolvendo o acusador e a conselheira, presidente da Crefisa e pré-candidata a Presidência da Instituição, Leila Pereira, tais atos são vedados e protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (Lei Nº13.709/18), sendo passíveis de sanções digitais, incluindo cyber-crimes e propagação de caos e Fake News, algo que é visto como uma das maiores possibilidades por parte das vítimas.
Por meio de sua assessoria, Seraphim e Leila afirmam ter sidos vítimas de falácias pelas mesmas pessoas que fabricaram o “caso Blackstar”, nas vésperas da eleição deliberativa de 2018. No caso em questão, Rubnei Quicoli se dizia interessada em representar o clube, a proposta foi levada à tona para o então candidato Genaro Marino. Posteriormente, o mesmo empresário não conseguiu comprovar a veracidade informacional sobre a Blackstar, levando a sua suspensão de um ano, além de advertências internas ao ex-presidente Paulo Nobre, conselheiros José Carlos Tomaselli e Ricardo Galassi, que mantinham próximas relações ao empresário afastado.
Em nota, os membros acusados por Seraphim, se defenderam dos ataques; “A Academia lamenta a postura do Sr. Seraphim, claramente não condizente com o cargo que ocupa. Talvez acuado com a divulgação de seus dados pessoais e com a gravidade do suposto diálogo, o Sr. Seraphim acabou por atacar indevidamente e de maneira infundada um grupo político legítimo existente dentro da Sociedade Esportiva Palmeiras, demonstrando, mais uma vez, o pouco apreço pela democracia.”, além disso a oposição se deixou a par de qualquer situação jurídica por meio do comunicado; “O Sr. Seraphim tem à disposição instrumentos jurídicos para investigar a origem do mencionado vazamento de dados e, mais ainda, plenas condições de comprovar que o mencionado diálogo jamais ocorreu e que não recebeu nenhum depósito em sua conta, medidas que seriam mais salutares do que um gratuito e infundado ataque à “oposição”.
Independentemente do fim que o caso irá evidenciar, tal acontecimento denota que o tema da privacidade, além de diferencial competitivo para as empresas privadas, passa a ser a ordem da vez também em outros os âmbitos setoriais, inclusive no desporto e entretenimento, indústria que mais lida com dados pessoais, visto o vasto mercado consumidor que o produto atrai.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm