Publicações

Embargos da Fazenda no recurso que discute a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS será julgado em 05/12/2019

13 de setembro de 2019

Por Mariana Martins e Gustavo Paulucci Teixeira

Foi pautado para 05/12/2019 o julgamento dos Embargos de Declaração apresentados pela União Federal nos autos do RE nº 574.706/PR, que discute a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS.

O STF deverá analisar, dentre outros pontos, a questão da modulação dos efeitos da decisão que excluiu o ICMS da base de cálculo das mencionadas contribuições, proferida em sessão ocorrida em março de 2017. O pedido da União é no sentido de que a decisão tenha efeitos ex tunc (“para frente”), ou seja, que valha somente a partir da data do julgamento realizado pelo Supremo, de modo que pedidos de restituição e/ou compensação administrativa formulados por contribuintes que tenham ingressado com medidas judiciais após essa data seriam inviabilizados.

Além do pedido de modulação, a Fazenda Nacional suscita por meio dos referidos Embargos esclarecimento sobre qual ICMS deverá ser excluído da base de cálculo do PIS e da COFINS: o destacado na nota fiscal ou o efetivamente pago pelo contribuinte. A questão também será apreciada na sessão que ocorrerá no próximo dia 05/12.

O julgamento em comento finaliza a discussão da matéria em âmbito judicial, trazendo impactos a todos os processos que hoje tramitam nas instâncias inferiores sobre o tema, inclusive aqueles cujo trânsito em julgado já tenha sido certificado.

A equipe tributária de Mazzucco & Mello Advogados está à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre o tema.

Se você tiver alguma dúvida sobre os assuntos abordados nesta publicação, entre em contato com qualquer um dos advogados listados abaixo ou com seu contato habitual do Mazzucco&Mello.

Esta comunicação, que acreditamos poder ser de interesse para nossos clientes e amigos da empresa, destina-se apenas a informações gerais. Não é uma análise completa dos assuntos apresentados e não deve ser considerada como aconselhamento jurídico. Em algumas jurisdições, isso pode ser considerado publicidade de advogados. Consulte o aviso de privacidade da empresa para obter mais detalhes.

Áreas Relacionadas

Profissionais Relacionados

Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.